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sábado, 26 de março de 2011

Com quem falo na Internet

Faz um tempo que ando tendo contato com pessoas na Internet. Desde que eu comecei a escrever num blog, conheci gente de tudo que é canto do país. Pessoas mais novas e mais velhas, com profissões diferentes, pontos de vista diferentes, formações diferentes. Até me envaidece tê-los em meu MSN.

Mas é uma pena não saber como muitos deles são pessoalmente. Tem momentos que me imagino falando com eles ao vivo, vendo os seus trejeitos e a reação deles ao que falo e ao modo como falo. A Internet encurta as distâncias no que diz respeito à troca de informações, mas não é capaz - ainda! - de teletransportar pessoas.

Essa vontade de ver essa turma ao vivo se deve muito ao fato de que eles me inspiram. Não, não os idolatro. Não é esse o ponto. É que é interessante ver que um jovem de Curitiba pode ter pontos em comum com um publicitário em São Paulo. Ou que um rapaz de 17 anos em Mossoró seja tão nerd quanto um pai de família de Ribeirão Preto. Eu observo o que eles dizem, comparo com o que ouço no meu dia-a-dia, e acabo muitas vezes até criando posts por causa de apenas uma fagulha lançada despretensiosamente por eles.

Mas, também sei da possibilidade de eu nunca os ver pessoalmente na vida. Mas até aí, o que se pode fazer, né? O que eu sei é que, pelo menos, bons contatos possuo nessa blogosfera desvairada! :P

P.S.: Obrigado a todos os que dão ou deram atenção a esse humilde blogueiro. E, como prometido, esse post é dedicado à @rafa_ventura, que hoje me inspirou a postar este texto. Espero que ao menos eu tenha sido claro, mas se gostar também, fico agradecido também. :)

P.S. II, 30 de setembro de 2013: Engraçado eu ver este texto de novo e ainda ter o mesmo desejo! O tal de @rafa_ventura eu seguia no twitter, e uma frase que ele disse realmente me inspirou, mas nem chegamos a nos interagir via net de fato. Dei um reply, mas ele não retornou nada. Foi uma inspiração apenas...

O tempo passou e mais pessoas eu conheci via internet. Dois vi pessoalmente, mas não pude conversar porque o momento não permitia, mas pelo menos uns 10 ou mais cheguei a conversar um pouco. Isso seria interessante continuar num outro post... (Caso isso ocorra, um P.S. III aparecerá por aqui.)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ah! A infância... #nostalgiafeelings

A medida que vamos sendo inseridos no mundo "adulto", vez ou outra podemos nos pegar com um certo ar de nostalgia, lembrando aquilo que foi bacana em nossa infância e/ou adolescência. Eu me peguei lembrando das vantagens que eu tinha quando criança - apesar de já ser grilado desde aquele época! :P

Acho que esse vídeo, que possui uma cena de um dos meus filmes infantis preferidos, mostra um pouco essa minha nostalgia. (O começo do vídeo parece estar em francês, mas o resto é em português, e reflete um pouco da minha visão sobre a infância - ainda mais o tipo de infância que eu tive.)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Um e-mail de meu pai

Introdução

Há coisas que são óbvias, mas sempre precisamos ser lembrados do óbvio. Afinal, é óbvio que não somos perfeitos, e podemos cometer com frequência o erro de esquecermos o que realmente importa.

Foi o que aconteceu comigo. Mais uma vez fui pego com meu próprio modo de me ver, e meu pai já logo tomou a iniciativa de me fazer lembrar o que realmente é para eu enxergar.

O texto abaixo é um e-mail que ele me mandou. Os nomes e a gramática foram mudados - afinal, o texto era informal e as pessoas não precisam ser expostas - mas a mensagem eu mantive intacta. Leiam e reflitam, ainda mais se você for um eterno novato como eu! ;) (Está em tom de auto-ajuda, mas serve, de qualquer forma.)
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Caro sr. Charlie

Em todo serviço, quando a gente começa, sempre surge uma insegurança.Você não deve se achar incompetente. Só pelo motivo de você ter dado uma resposta ao cliente já mostra sua capacidade. A lista de material está dentro do que é preciso para executar o serviço.

Entenda que todo serviço novo é um desafio.O que é preciso é tão somente não mostrar insegurança para o cliente. Ninguém nasceu experiente em nada na vida, e o tempo nos ensina que tudo é questão de prática. Quanto maior que pareça ser o desafio, melhor será para se adquirir experiência.

Não se frustre, você está no caminho certo. A primeira fase você já completou. Agora segue a segunda.

É , este e-mail esta indo um pouco tarde. Se você já foi até o sr. X, não sei como foi, mas acredito que você se saiu bem.

Procure ver o lado bom. O sr. X, além de ser cliente, ele se tornou um amigo e confia no seu  trabalho, ele sabe que você é novo no ramo. Procure analisar com calma o projeto. Não se estresse. Você tem tempo para executar com calma.

O sr. X não é de ficar no pé. Eu sei que você consegue, não é um bicho de sete cabeças. No começo de todo serviço novo eu tremia , mas sempre achava uma solução, mesmo não sendo a ideal. Com o tempo a gente vai se aprimorando em tudo. Todo dia é um aprendizado.

Não seja duro consigo, não desista logo no inicio. Tenha confiança. Vc tem muito potencial. Saiba que a nossa mente pode ser o nosso maior inimigo. Não cultive pessimismo. Cultive otimismo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Algumas pequenas coisas


Engraçado que o que  postei no post anterior tenha a ver com o que aconteceu comigo no final do ano que passou. Comecei a escrever sobre este ocorrido no ano passado, mas acabou ficando nos rascunhos. Ontem resolvi postar ele finalizado, mesmo que agora eu não esteja vivenciando tão frescamente aquele dia neste momento.

Mas aquele dia me vez ver que um simples papel pode mudar a sua vida, e que é importante prestarmos atenção aos detalhes. Eu não estou querendo que meus leitores passem a ficar paranóicos com o que é pequeno, mas que não subestimem o poder que um item aparentemente pequeno exerce nas circunstâncias de suas vidas. Hoje eu poderia estar ganhando mais de 500 reais mais uns 200 de benefício por mês durante seis meses. Seria nada mal pra quem estava a mais de 2 anos sem ter um emprego que permitisse pagar pelo menos o aluguel da casa.

Sim, não vou entrar em detalhes sobre o que ocorreu naquele dia, mas fica uma parte do que ocorreu, e essa parte está nos dois parágrafos anteriores. Agora eu estou em uma circunstância diferente da que poderia ter SE tivesse lembrado daquele papel que me identificava como um dos possíveis candidatos à vaga.

Já que eu perdi AQUELA chance, lamentar me faria perder outras chances. Nesses últimos dias até que consegui me virar fazendo uma das coisas que mais temo fazer errado: consertar computadores velhos. Uns computadores eu formatei (mamão com açúcar para um técnico mediano), outros consegui recuperar arquivos importantes do cliente, noutros consegui mexer na configuração de rede para que se comunicasse com outros dispositivos que não fossem computador... Até que, para o modo inferior como me vejo como técnico, até que dei pro gasto. E lógico: cobrei pra fazer tudo isso. E fui pago também. Até que a turma tem me pagado direitinho. :P

Bom, meu momento "essa é a minha vida" termina por aqui. Que todos os seus (bons) sonhos possam se realizar, mas não pense que tudo termina se seu sonho não se realizar do jeito que você queria. Outras coisas virão, e você precisa estar atento - e sem lamentações - para ver o que essas outras coisas possuem de interessante e proveitoso.

terça-feira, 8 de março de 2011

Detalhes cruéis.

Uma criança pode morrer afogada presa num baldinho de praia.

Um homem grande pode cair por causa de uma reles casca de banana.

Uma máquina pode se inutilizar por causa de um leve pó acumulado.

Um avião gigante pode cair por causa de uma correia muito menor do que o próprio avião.

Eu perdi a chance dum emprego por causa de reles pedaço de papel esquecido...

(Notas do autor: Isso acontece, pessoal. Mas não é nada tão grave a ponto de se querer jogar-se da ponte. São só coisas que acontecem que nos ajudam a nos deixar mais atentos ao que nos acontece a nossa volta e a prestarmos mais atenção a nós mesmos.)