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sábado, 25 de julho de 2009

Descoberta didática

Gurizada, eu descobri por acaso, nesta última sexta-feira (24/07/2009), uma coisa interessante. Mas antes é preciso mostrar o que tornou essa descoberta interessante.

Um dia desses (e não faz muito tempo), eu fiz uma brincadeira com a palavra "prazer". Eu, e acredito que até mesmo o leitor, sempre usou a palavra "prazer" pra se referir à sensação que dá quando gostamos muito de algo. E isso está correto.

Porém, ao ler um livro de bolso intitulado "Gramática do português contemporâneo", de Celso Cunha, dentro do ônibus no caminho de volta pra casa, eu descobri que a palavra "prazer", além de ser usado como substantivo, pode ser usado como verbo, sem mudar a sua forma. Então eu vi que a minha brincadeira tinha um certo fundamento.

Vi também que o modo como conjuguei o verbo não é o correto. Foi invenção mesmo. (Quem sabe não acabe se tornando um neologismo com o tempo, hein?). Você pode encontrar a conjugação correta do verbo "prazer" aqui, caso ficou curioso pra saber.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Rob Gordon - Mais um guri que vale a pena dar atenção na Blogosfera.

Ele escreve muito! Muito MESMO! O modo como mostra suas posições e o seu encadeamento de raciocínio me deixou fascinado. De quem eu falo? Talvez você, que agora lê esse humilde post, já o conheça. Seu nome é Rob Gordon, do blog Championship Vinyl.

O blog se auto-define assim: "O ponto de encontro entre os fãs de música, cinema e quadrinhos; vítimas de romances frustrados e praticantes de filosofia de boteco. E, é claro, de lista dos 5 melhores." Eu já o defino como um blog de poucas figuras, muito texto, bom humor e muito talento. E bota talento nisso! (Já teve blogueiro que me confessou que tem até vergonha de comentar no blog dele, achando o Rob Gordon uma espécie de "Máximo dos Máximos".)

Bem que queria escrever um texto gigante, igual ao Rob Gordon, para falar dele, mas no meu caso não dá! O guri é redator, escreve pra umas "trocentas" revistas mensais, e escreve muito mais vezes do que eu. Pra ele fica mais suave escrever muita coisa sem ficar com cara de "enche-linguiça".

Não sou de idolatrar nada nem ninguém, mas aqui é assim: se eu gostar, eu rasgo a seda e não poupo o tecido. Assim, termino este post dizendo: Rob Gordon, quando eu crescer, quero escrever como você! (Já disse isso num comentário, mas é sempre bom repetir.)



sábado, 11 de julho de 2009

Comentários num blog

Uma coisa é verdade: nada como um comentário sincero num post. Ele serve de termômetro para o blogueiro autor do post.

Outras pessoas mostrando suas visões a respeito do que escrevemos nos ajuda a ver as coisas sob novo ângulo, e pode até mesmo acrescentar à nossa visão. (Ainda mais num blog chamado "Observo e escrevo", o ponto de vista é imprescindível.)

O sujeito pode até escrever sua reprovação, mas que sejam pertinentes ao texto. Por exemplo: O texto fala sobre o que está escrito em si mesmo, e vc vem mostrar no comentário desse post reprovação ao consumo de carne! Aí não faz sentido! Desde o dia que criei esse blog até agora eu não aceitei apenas um comentário, e justamente foi um comentário que nada tinha a ver com o texto que fiz. (Eu nem lembro direito o que escreveram exatamente, mas nem valeria a pena lembrar)

Bom, gurizada, esse foi um post meu sobre comentários. (O blogueiro Felipe Lucchesi chegou a fazer um tempos atrás. Esse é o link.) Comentários são bem-vindos, mas que sejam pertinentes - que tenham a ver - com o post comentado.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O que está escrito em seu livro?

Quando morrer, como você será lembrado? O que você acha que vão dizer a teu respeito? Todo dia você e eu escrevemos uma página em nossos livros. E esse livro será aberto e revisado nesse dia.

Vim a pensar sobre isso devido a morte do Michael Jackson, que repercutiu e abalou muitas pessoas que nem sabem direito o que é música. Fiquei imaginando o que eu falaria a meu respeito, do que eu poderia ter feito ainda em vida. O Michael ainda conseguia dançar, cantar, criar. Mas passaram apenas dois dias após seus ensaios na Staples Center, e ele já não podia mais fazer nada disso.

Eu não estou querendo criar mais uma comoção a respeito da morte dele, mas o que eu quero destacar é a brevidade de nossas vidas. E o pior: nós não sabemos quantas páginas ainda podemos usar. Então, ao invés de nos concentrarmos em detalhes pouco importantes, devemos nos preocupar em fazer todo bom trabalho que pudermos com nossas mãos, para que quando formos revisar nossos livros, não venhamos a falar: "Puxa! Hesitei demais pra escrever!" É bom pensar nisso enquanto ainda é vivo, porque depois de morto...

(Depois de ler este post, lhe convido a ler os versos no link a seguir: O que está escrito? )


terça-feira, 7 de julho de 2009

Queria tirar férias...

As férias são uma época em que a pessoa devia usar pra relaxar, certo? Pois é, devia...

Eu até que acho bom estar de férias, mas ando injuriado só de pensar que ela vai acabar, e muita coisa que eu quero fazer não vou conseguir fazer. Quem me dera se eu fosse como outros jovens de 20 e poucos anos de idade, que não pensasse em nada quando de folga. Se pelo menos eu fosse o arrimo de casa, mas é meu pai quem traz as coisas pra casa! Eu já penso que posso pouco realizar, e isso já me faz lembrar dos meus pequenos fracassos, da possibilidade de cometer novos pequenos fracassos...

Humphf! Preciso sair pra algum lugar que fique distante pelo menos uns 90 km de minha casa. Pensar nos seus defeitos pra procurar melhorar é uma coisa, mas ficar pensando neles incessantemente, como que querendo lhe convencer de que você é uma besta sem futuro, é irritante. E o pior que sua cabeça não quer calar a boca! Ô bichinho chato que é a consciência negativa! Mesmo que você tenha ganho alguns reconhecimentos como bom aluno, bom filho e até como boa pessoa, ela ainda te deixa ficar com o pé atrás a seu próprio respeito.

Tirar férias da escola e do trabalho é mais fácil do que tirar férias de si mesmo. Afinal, você fica com você mesmo o tempo todo. O único jeito de você se livrar de si é se matando. É...Melhor eu aprender a conviver comigo mesmo. Morrer não é uma boa idéia. :\