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sábado, 2 de maio de 2015

Os mais velhos e as redes sociais.

Muita gente evita, mas gosto de ouvir os mais velhos. Eles viveram numa outra época, e podem, mais do que eu e outros de 20 e tantos anos, comparar o que acontecia antes com agora. Os anos que eles viveram e vivem fizeram eles verem muitas coisas...

Esses dias eu observei que muitos que conheço com mais de 50 anos não criam contas em redes sociais para não serem vítimas de fofoca e evitar outros tipos de problemas de relacionamentos. Uma colega minha de trabalho resiste em usar o WhatsApp, por exemplo. (Só de tempo trabalhado por ela são uns 40 anos.) Eu tenho algumas redes sociais, mas mesmo assim vejo vantagem nesse jeito de encará-las. Por quê?

Redes sociais são sites que usamos para nos socializarmos, certo? Eu uso o Twitter, o Facebook, o Messenger do Facebook, o Blogger e mais alguns outros para me comunicar. Porém, se eu tivesse um estilo de vida - e de socialização e comunicação - em que só o e-mail bastasse, para quê eu me inscreveria no snapchat, por exemplo? Sabendo dos mal-entendidos que andam surgindo pelas redes sociais, pra quê arranjar sarna para se coçar?

Poderia até entrar em alguma rede social nova, mas a cautela comum aos mais maduros vale em qualquer época. A tecnologia muda, mas a natureza humana não. Acredito que temos que ter a mente aberta para o novo, mas também lembrar que o novo não existiria se um velho de hoje não começasse lá no passado. Olhar para frente, mas sem desprezar o caminho percorrido pelos mais velhos.

PS: Quero agradecer às pessoas que recentemente curtiram a minha página no Facebook. Desde abril do ano passado que não posto por aqui, e ainda assim há pessoas que curtem o que eu escrevo. Obrigado, e voltem sempre.


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