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domingo, 29 de novembro de 2009

Observações sobre "modinha" e gosto musical

Fiquei pensando no termo "modinha". Geralmente os adolescentes e jovens adultos o usam para designar uma música que eles consideram de pouco valor, que só vai fazer sucesso numa determinada estação do ano, e vai embora. Mas percebi que muitos também chamam de "modinha" algo que muita gente - mas muita gente mesmo! - gosta.

Fico imaginando se aquela banda favorita dum sujeito desses passa a ser ouvida por mais pessoas, mais gente passe a gostar, e a banda mantém o estilo do som que produzem, e esse mesmo sujeito chega à seguinte conclusão: "Agora a banda tal virou modinha!" E passa a preferir a fase em que eles não cederam à "mídia alienada" e não se tornaram mais uma banda vendida.

Lidar com gostos musicais é algo sensível de se mexer em certos casos. Percebi que falar de gosto musical, para alguns, é o mesmo que discutir religião, com direito a discursos inflamados e tudo. E se você diz que o que esses escutam é modinha, aí fedeu! (E você se afasta um pouco, pra não levar um safanão na orelha depois de ser flagrado dando risada da reação do dito cujo! :P )

Mas, sendo modinha ou não, música é música. Pode ser que aconteça da música que você achou bacana acabe caindo no gosto da maioria, mas isso não faz dela algo de pouco valor. Eu acredito que o que torna uma música de pouco valor não é a sua popularidade nem o ritmo que essa possua, mas sim a mensagem e a falta de criatividade. (Um exemplo de mensagem de pouco valor: fazer apologia ao crime e outras "cositas más". Um exemplo de falta de criatividade: Um cd inteiro com a mesma batida, só mudando a letra.)

Bom, expressei brevemente a minha opinião sobre gosto musical e a tal da "modinha". Mas, esse post está aberto. Estou curioso pra saber o que se passa na mente de vocês, leitores, ao lerem este modesto post. Acredito que este texto ficará incompleto se não houver outros que opinem sobre o tema.

domingo, 15 de novembro de 2009

Valeu a pena?

Meu dia parece não ter sido tão produtivo. Eu cheio de coisa pra fazer e me aparece gente pedindo que eu faça algo, dando a entender que eu era um elemento crucial para a realização da tarefa. O tempo passa e, no fim do dia, acabei nem fazendo o que era pra eu fazer nem a tal "tarefa crucial".

Mas, mesmo quando parece que tudo foi uma porcaria, é preciso pensar no que houve de bom. Por quê? Porque algo bom pode ter acontecido, mas que foi ofuscado pela frustração do dever não cumprido. E, realmente, ocorreram coisas boas hoje. Pude ensinar de maneira simples umas gurias a dançar, eu pude dar a minha prima acesso a Internet (coisa que na casa dela não tem ainda), e ainda por cima ganhei mais um seguidor no meu blog, mesmo fazendo tempo que não posto nada por aqui. E não é apenas um seguidor. É uma seguidorA. Sim: é uma guria!

Fico feliz em saber que cada vez mais gurias estão curtindo o blog. E o melhor: elas nem sequer viram a minha cara! Me seguem porque gostaram do que escrevi (será?), e não porque se encantaram com o meu sorriso. Nada contra os "bonitinhos-tipo-Capricho", mas quando se é seguido pela beleza, fica difícil ser levado a sério como alguém que tem personalidade. No meu caso, achava difícil tanta guria nova se interessar pelo meu blog. (Não fiquem chateados os guris leitores, mas precisava comentar sobre as minhas leitoras. Vocês entendem, né?)

Viram? Meu dia não foi TÃO ruim assim. Muita coisa que eu queria - e precisava! - fazer não consegui realizar como deveria, mas não impediu que coisas positivas ocorressem hoje. Preciso me concentrar nelas para não me chatear...