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sábado, 5 de abril de 2014

Eu não amo da mesma forma

Eu não amo todos os meus parentes da mesma forma. Se eu disser isso não será verdade. Pra ser sincero, não amo ninguém da mesma forma, pois ninguém é igual ao outro. Para cada um há um motivo diferente para amar.

Comecei falando de parentes, mas meu amor se estende a outras pessoas fora da família. Apesar de haver motivos diferentes para eu amar alguém, meu amor não é condicional. Muitas das pessoas a quem amo não se sentem privilegiadas por isso, nem entendem direito o conceito amoroso sem ser romântico ou parental, ou de respeito sem precisar bater ou falar mais grosso.

Amar pode ser considerado como um dever que separa @s homens/mulheres d@s babacas. Você confia num babaca? Eu não confio em quem não ama. Daí eu digo isso e aparece alguém retrucando: "As pessoas são complexas. E se eu odeio uma pessoa, mas eu te amo? Como você vai confiar em mim?". Então eu respondo: O meu amor me motiva a prestar atenção nas pessoas, e eu me esforço em conseguir perceber até que ponto eu posso confiar em você. Se eu tenho tiver facilidade em me ofender, passo a desconfiar até de quem merece a minha confiança. O ódio costuma emburrecer o aborrecido.

Para resumir tudo isso, o meu amor tem diferentes motivações, mas nenhuma condição. Afinal, se eu não amar, quem vai amar por mim?

segunda-feira, 31 de março de 2014

Estupro e outros assuntos.

O blog possui algumas teias de aranha, mas eu continuo observando. Observei que, para algumas pessoas, a culpa é da mulher que foi estuprada, a culpa é do "bullynado" por ser ridicularizado e não saber se defender (afinal, dor emocional é coisa de "gente fraca"), quem mora no Brasil chama o país de lixo, e quem mora fora (Ex: Inglaterra) reclama que de seu país é um lugar da qual se deve, entre outras coisas, fugir...

Sinceramente, não acho que os problemas estejam concentrados em um único lugar. Muito do que chamam de lixo aqui no Brasil veio de fora. Será que esse pessoal acha que o desrespeito pelo sexo é algo que os brasileiros aprenderam dos índios, e que os "programas de barraco" são produtos 100% brasileiros?

Muitas pessoas possuem conceitos distorcidos, maldosos, que causam transtorno em quem está em volta. Mas, sinceramente, não dá pra chamar de lixo um conjunto que possui peças valiosas no meio. O Brasil (leia-se "brasileiros") que não aceita que se culpe a vítima por ter sido atacada não merece ser levada em conta?

O que posso dizer de tudo isso? Que estamos presenciando no momento um debate sobre como tratar uma mulher e uma disputa para ver qual país é o pior para se viver...

domingo, 9 de fevereiro de 2014

A piada mais engraçada do mundo

Há muito tempo atrás um cara escreveu a piada mais engraçada do mundo. Mas era uma piada tão engraçada, mas TÃO engraçada, que todos que a ouviam morriam de rir. Literalmente! O que fizeram para combater essa piada letal? Dê uma olhada nesse vídeo que eu achei dum grupo televisivo de comédia britânico chamado Monty Python. Vale a pena prestar atenção nos seus cerca de 10 minutos, mesmo achando graça nenhuma.

Legendado em português.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Fique de pé

Fazer alguma coisa somente quando a situação estiver totalmente favorável parece não ser uma boa ideia. Pobre se lasca até quando tudo está bem! O jeito é seguir andando, mesmo mancando. O ar ainda existe, o sangue circula, a mente funciona. Não dá pra ficar parado.

A vida é feita de batalhas, sendo que todas elas formam uma guerra. Diante dessa guerra, o fracassado de verdade é o sempre-triste. Problemas nos chateiam, nos entristecem, mas NUNCA deve nos causar desistência. Quem desiste de continuar com essa guerra não percebe que o vitorioso nem sempre é o que recebe todas as glórias, (Eu mesmo conheço muitos perdedores que são louvados como deuses.) mas é o que sempre está de pé, firme, mesmo que extremamente cansado.

Estou me cansando, mas preciso me arrastar. Posso estar machucado, mas ser derrubado é opcional.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Mini desabafo na madrugada...

Li em algum lugar que as pessoas editam o que elas são nas redes sociais, mostrando só a parte boa. Isso explica o porquê de eu não postar tanto...

É complicado. Eu sempre vejo problemas sérios em mim. Não consigo ver eu como alguém que terá sucesso em alguma coisa por muito tempo. Vou aproveitando meus sucessos momentâneos para ajudar quem precisa de mim. Eu lamento muito por isso, mas é triste ver alguém precisando de mim, ainda mais pessoas que fazem tanto pelos outros, mas só levam pedradas.

Uma vez me perguntaram numa dinâmica que animal eu achava que eu tinha a ver. Eu respondi que eu me via como um cachorro vira-lata de rua, sarnento, em que mesmo que as pessoas chutassem, eu não guardaria rancor. Fico espantado com minha capacidade de me expor, facilitando ainda mais que idiotas me ataquem. Sei que mereço ser tratado com dignidade, mas há momentos que a cabeça fica matutando demais contra eu mesmo.

O problema de tudo isso é depois se convencerem da minha insignificância. Ao mesmo tempo em que me acho uma coisa pequena, nada de especial, eu não posso motivar os outros a não me quererem para o trabalho. Posso não ser grande coisa, mas preciso trabalhar, até pra amortecer o meu ponto de vista a meu próprio respeito. Engraçado: eu tenho que segurar a língua pra não perder a linha comigo mesmo! Vai entender!

Uma das coisas que eu faço pra suportar os meus pensamentos negativos é dormir o quanto posso. E é o que farei. Boa noite. Amanhã estarei melhor



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O fim da banda Dorgas. (Mas que droga!)

Cassius, o Cara amigo de outros Caras! (Isso mesmo, com "C" maiúsculo".) Pôxa! Que pena que a Dorgas se extinguiu! Pensava que era o Facebook me boicotando, mas não. Vocês realmente estavam um tempo sem postar na Fan Page de vocês. (Mencionei especificamente o Cassius no começo porque foi ele que postou na Fan Page.)

Lamento e compartilho do mesmo sentimento de todos os que comentaram em seu post na Fan Page da banda até o presente momento. Até copiei o post e o seu respectivo link. Pra mim, este post no Facebook é histórico.

Graças a vocês eu pude fazer e experimentar sensações que dificilmente eu teria caso eu tivesse seguido minha vida e nem tivesse me atentado àquela promoção da extinta Melody Box. (Quanto às sensações que eu tive no show na Casa do Mancha, elas foram registradas aqui) Graças a vocês conheci a Inverness, a Inky Ghostt, a Casa do Mancha, o Bar Secreto, a produtora Alaska, participei de um videoclipe... Não mencionei tudo, mas tudo isso e mais um pouco aconteceu a partir da Dorgas. Eu fui apenas assistir a uma apresentação num lugar apertado, mas acabei assistindo a um show que me abriu uma porta para um mundo novo. Pode parecer exagero, mas não é. Estou sendo sincero.

Já falei coisas parecidas pra você antes, mas, diante desse... fim, né, resolvi fazer este post público. Publicamente acho o nome muito estranho, o som também, mas o som eu acho tão bom que compensa todo o resto. Verdeja, Lucas, Gabriel e Cassius: os quatro meninos de Liverpool  do Rio que causaram mais barulho do que imaginavam no cenário musical. Pensam que o fim de vocês não foi percebido? Foi percebido SIM! Tanto que separei alguns links que provam o que digo no final. (Olhe a data nos links e a data do fim da banda e vê se não bate o que digo.)

Acredito, sinceramente, que temos nada de material nessa vida, pois tudo isso vai embora fácil. A única coisa que podemos dizer que é nosso é o nosso legado. Pode ter certeza, Cassius Augusto, Lucas Freire, Gabriel Guerra (Guerrinha) e Eduardo Verdeja, que o legado de vocês não será esquecido. Bola pra frente, sim, mas nunca se esqueçam desse passado glorioso que a televisão de massa (com exceção da MTV) não mostrou.

Esse é o fim das atividades de uma banda, mas não o fim de sua história. Obrigado, e até logo.

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UM POUCO DA REPERCUSSÃO DO FIM DA DORGAS NO TWITTER

Grupo carioca Dorgas chega ao fim. Banda lançou álbum autointitulado em 2013.
https://twitter.com/elemidia_rede/status/421357028020592641

banda dorgas acabou, perpetuando aquele velho lema "hoje em dia as bandas acabam sem ao menos a gente ter tempo de gostar delas"
https://twitter.com/viniciusernani/status/421321885888942080

Dorgas is no more :(
https://twitter.com/movethatjukebox/status/421308182125096960

Cara...... tinha começado a ouvir Dorgas quando aparece logo após um texto de um integrantes falando de um possível fim da banda............
https://twitter.com/Fabiionunes/status/421133288426582016

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BONUS TRACK: O LEGADO!

sábado, 4 de janeiro de 2014

Comer bem - que mal tem?

O tamanho médio de um prato meu.
Comer bem - que mal tem? Pra mim, mal nenhum. Eu posso comer o tanto que eu gosto sem me preocupar com peso. Prefiro comer numa bacia a ter que comer num prato. Sim, como em prato também, mas pra evitar transbordar ao pegar o tanto que irá me satisfazer de uma vez, já uso a bacia ou uma panelinha pra não ter problema com comida transbordando. No prato sou obrigado a ficar repetindo.

Como muito, mas só no almoço e no jantar. Terminei de comer, pego raiva de comida. Não consigo ter aquele desejo de gordo que, assim que terminou o prato, não pode ver uma picanha suculenta que já está salivando. Eu como, mas não fico beliscando. Não é por preocupação com o peso, é que sou assim mesmo. (Na verdade, nem posso me preocupar com excesso de peso. Eu tenho 1,80m e peso 63kg. Um cara já é considerado magrelo por ter a minha altura e pesar 75kg!)

Por comer bem acabo causando um medo nas pessoas à minha volta de eu fazê-las passar fome. Já escutei várias vezes colegas meus de trabalho dizerem que nunca vão me convidar pra comer na casa deles, pois vou dar prejuízo. Capaz que se você visse o prato que eu faço também teria a mesma reação, mas eu ficaria feliz de ficar na casa de um amigo meu mesmo não comendo lá. A companhia é o que importa. Mas, no fim das contas, o pessoal coloca um tanto de comida em seus pratos, não conseguem comer tudo, e me passam gentilmente o que não quiseram mais, e tá tudo certo. É sempre assim, seja em casa, nas festas de família ou no local de trabalho mesmo.

Acho graça da reação das pessoas ao verem o quanto eu como e não engordo. Já me disseram que eu não tenho uma solitária na barriga, mas sim uma comunidade. O segredo pra não engordar é simples: eu mastigo o que como. O mundo acha que eu como um mundo de comida, mas, na verdade, eu apenas como o que preciso pra viver, mesmo que isso seja três vezes mais do que uma pessoa mediana precisa comer. Simples assim. Não tenham medo. Eu não mordo. (Pelo menos no que diz respeito a pessoas!)