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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ser ou não ser? Ter ou não ter? - Eis o artista

Este post eu originalmente escrevi no dia 17 de outubro de 2010, mas programei para postar mais tarde. Afinal, nunca se sabe o que pode me acontecer nesse meio tempo. Programando meus posts para serem publicados mais tarde - ainda mais os que tratam de assuntos que não são sobre eventos recentes - me ajuda a manter a regularidade deste humilde blog.

Bom, andei vendo pela blogosfera desabafos e observações de pessoas ligadas à arte. Percebo em muitos de seus textos um tom melancólico, sobre quão vazio pode ser o mundo das artes, seja ele o Felipe Neto, seja ele o Andrey (um artista e blogueiro de Curitiba).

Mas o engraçado nisso tudo é que o artista, mesmo sentindo um certo vazio nas suas realizações artísticas, ele fica agoniado se fica muito tempo sem expressar a sua arte. Eu, que gosto de ler, dançar e escrever, fico aflito quando fico muito tempo sem fazer nenhum dos três. Apesar do vazio que a gente às vezes sente, a arte nos preenche.

E artista é um bicho engraçado. Ele faz arte mesmo sem ganhar dinheiro. São poucos os artistas que ganham fama e rios de dinheiro, e mesmo esses que fazem parte do Mainstream precisam gostar MUITO do que faz. Afinal, arte é uma coisa que implica do artista se expor, seja em cima do palco, seja em frente duma câmera, seja dentro dum papel.

A linha que separa o artista fantástico do que causa repulsa é muito tênue. E até mesmo complicado de se explicar. Mas não é preciso conhecimento técnico para se saber da existência desse tipo de situação. É só você dizer que gosta de um artista que você verá isso acontecer. Para exemplificar, diga a um roqueiro xiita que gosta de Restart e Banda Calypso pra ver o quê acontece!

Bom, acho que é só isso. Divaguei muitas coisas, e é capaz que eu tenha me perdido em minhas palavras. Mas acho que quem for artista - ou não! - se identifique com este post. Sempre há momentos em que refletimos sobre nossas realizações e ficamos assim, melancólicos e suspirantes...

2 comentários:

  1. Tudo o que escrevo nada vale, mas ao mesmo tempo vale a minha vida. Minha vida nada vale?

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  2. Interessante... e, a vida imita a arte - a grande arte é viver, de preferência sem estar agoniado! :)

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