Eu não sou a alegria de minha mãe frequentemente. Eu sou a nuvem negra que paira em casa. Ela mais sente preocupação com a minha ansiedade do que alívio com as minhas neuras. Na rua eu sou solar, mas em casa eu lembro o que sou. Fico triste por balelas, e engrandeço meus defeitos. Não aceito meus deslizes, me cobro pelo que não fiz. E a raiva chega a ser tanta que acabo não fazendo mudanças por não acreditar nelas.
Diante da sensação de fracasso, paraliso meus movimentos, e quando eu resolvo me mexer sinto lerdeza em meu espírito.
Quando entro aqui eu mais tenho expressado tristeza. Me sinto um emo sem cabelo pra franja! Essa ansiedade é um monstro que me faz ver mais problemas do que soluções...
Trinta e poucos anos adquiridos de vida, mas a adolescência parece que não vai! A mesma sensação de se sentir um idiota continua a fazer aparições aleatórias em minha mente, ainda mais quando estou sozinho comigo e meus pensamentos. Isso é muito cansativo!!
Mas não sou apenas um triste todo o tempo. É só eu me concentrar em acalmar e ajudar os outros que eu consigo lidar com a minha tristeza. Talvez eu precise de um profissional já faz tempo, mas essa pandemia acabou dificultando a acesso ao que antes já não era fácil de ter: consulta médica. Mas enfim: o que eu sou é o que tem pra hoje...
Charlie!
ResponderExcluirDepois de um tempão também resolvi dar meu pulo na blogosfera.
Do que vale minha opinião, espero que você consiga tudo o que precisa para se garantir na vida adulta, mas nunca deixe de ser "adolescente". Acho que a palavra "adulto" vem carregada de apatia e preconceitos, gosto de pensar que seu eu adolescente é muito mais "solar".
Te desejo também sorte em achar ajuda profissional. Ficar sozinho com meus pensamentos também nunca foi fácil para mim, e não é o tipo de coisa que vai embora por não estar triste durante o dia.
Geralmente a seguinte frase é totalmente banalizada, mas espero de verdade para ti:
Tudo de bom!