Mas uma coisa que eu aprendi com outras dores de cabeça que tive é que não adianta se irritar com ela. Eu, quando estava entre a 1ª e 4ª série, ficava esbravejando por causa disso. Mas eu aprendi a me acalmar nessas horas. A cabeça já está quente mesmo, pra quê ficar esquentando a cabeça, né?
Essa minha dor de cabeça de hoje me fez lembrar um dia, entre a pré-adolescência e o começo da adolescência. Eu morava na casa de minha vó paterna, e minha mãe estava com dor de cabeça na sala. Eu fiquei ali, assistindo a minha vó cuidar da minha mãe, enquanto minha mãe ficava dizendo quase que incessantemente: "Ai! Ai! Ai!". Minha vó deixou minha mãe de molho lá na sala, com um pano de fralda dobrado em forma de faixa, com rodelas de batata entre a testa e o pano. "Ih! Pra quê isso?! Isso é frescura!", disse a minha vó sobre os gemidos de mamãe.
Passou um tempo, e minha vó volta com um copo americano quase cheio d'água. Ela tirou a fralda da testa de minha mãe e coloca o copo em seu lugar. Não demorou muito, e eu vejo a água do copo fervendo! Minha vó ficou impressionada com aquilo, e rapidinho tirou o copo da testa da minha mãe e mais rápido ainda jogou a água fora no quintal. (Se eu não me engano, parece que tentaram colocar o copo de novo na cabeça da minha mãe, mas ferveu de novo.) Nesse momento eu e minha vó pudemos notar que não era frescura, de fato!
Bom, o que me resta é caçar um paracetamol ou algum outro "cura-dor-de-cabeçol" eficaz antes que eu seja obrigado a aproveitar a fervura da minha testa pra fazer miojo. Preciso dormir, pois amanhã, se tudo der certo, serei um ex-desempregado. Inté mais. A gente se fala por aqui. E sem dor. :)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou? Comente e indique o blog a um amigo. Não gostou? Comente e me diga por que não gostou, pois você pode me ajudar a melhorar.